20 de outubro de 2008

Depois de tudo, já era sábado. O homem do tempo insistia em errar a previsão. Desta vez estávamos nós três sentados naquela área sem ela, não me lembro de ter sentado ali sem ela.

Nós sempre nos acomodamos naquela áreazinha, nos dois degraus, mas desta vez éramos apenas nós. Não tinham as cadeiras de vime, nem o pote de doces e nem o chimarrão, nada específico pra ficar na volta.

Mas tudo bem, no céu também não tinha sol, abaixo da árvore da frente não havia mais flores, aquele céu carregado, aquele vento gelado. Nosso olhar pro nada, o som do creedence no violão e em nossos corações um vão.

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