12 de agosto de 2007

Parafraseando: "são tantas emoções"!

Não nem sei bem por onde começar. A sensação de estar em cima do palco do Salão de Atos é indescritível. Dizer eu prometo, mesmo parecendo demasiado artificial, sim, porque é no exercício diário que se diz “eu prometo”, é transformador.

Os últimos cinco anos passam na minha cabeça como um filme. Puxa! Minha vida seria outra sem esses anos. Como eu cresci!

Traduzir em algumas poucas palavras os sentimentos meus e de meus colegas para uma platéia de pessoas queridas foi fantástico. Subir ao púlpito, lugar de nome feio, que lembra coisas fúnebres e que não vem ao caso, é muuuuuito bom. Eu não via nada lá de cima. Pensei que os refletores tivessem me ofuscando. Mas ao final da cerimônia tive a certeza que não. A professora Paula Cundari disse que meu olho brilhava de uma forma radiante, aí cheguei à conclusão que eram os meus olhos que ofuscavam os refletores. Na verdade também não eram meus olhos, era a alegria na sua mais pura forma que transbordava por eles. Era a janela que ela precisava para sair.

O discurso do reitor me emocionou tanto quanto o da formosa paraninfa Paula. As palavras proferidas por eles me davam a sensação de estar sendo tatuada. Tatuagem não dessas que vem nos chicletes e saem com um pouco de água ou álcool. Essas palavras pareceram ser semi-definitivas, gravadas com uma agulha fina, e que a manutenção no corpo depende de cada um.

Minha família estava ótima. Minha mãe deslumbrante, meu pai radiante e o meu irmão era a pessoa mais política da festa. Como é bom quando as pessoas se orgulham de ti. Ontem eu tinha essa magnífica sensação. Passei o dia sem sentir frio ou calor, sede ou fome, meu corpo foi tomado apenas por abstrações. Uma infinidade de pequenos e grandes prazeres reunidos de uma só vez.

As pessoas mais queridas e de boa fé apareceram pra se contaminar com aquilo que me saia pelos poros. Minha família, meu vô, lindo demais. Meus tios queridos, padrinho e minhas madrinhas, a turma da FUNAI, as piranhas, meus professores amados, meus AMIGOS com letra maiúscula. Pessoas sensíveis para entender a grandeza desse rito de passagem na vida de alguém.

Chegando em casa abri os presentes li todos os cartões e mensagens. E como isso me toca. Vou guardar as mensagens de carinho numa caixa e utilizar como pílulas diárias de auto-estima, de incentivo para realizações. Sem menosprezar nenhuma delas, preciso destacar aquela que recebi do Eliandro, veio distribuída entre as páginas o Almanaque Anos 80, e quase me arrancou lágrimas.

Só posso agradecer mais uma vez essas coisas boas, as pessoas que me amam. Esses momentos ficam marcados na vida de libriana como eu. Obrigada

ps: Quarta-feira recebo algumas fotos, vou postar o link com momentos aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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