21 de junho de 2008
13 de junho de 2008
Congresso Nacional da UJS - São Paulo
Estou em São Paulo, mais precisamente escrevendo de dentro de um telecentro do Parque da Juventude, local onde acontece o 14º Congresso da União da Juventude Socialista. Vale dizer que este parque foi construído onde funcionava o Carandirú, onde 111 jovens morreram assassinados. Alguns prédios foram dinamitados e dois continuam de pé, e eu dentro de um deles agora. Nossa, uma "vibe" muito estranha pensar que aqui dentro aconteceu uma chacina...
Bem, mas o que eu quero mesmo dizer é que o Congresso da UJS tá massa demais. Quase todos os estados da federação já chegaram aqui. Hoje pela manhã participei do grupo sobre a Democratização da Mídia, que teve como palestrante o genial Altamiro Borges. Ele levantou inúmeros pontos que merecem nossa atenção, um deles é o fato de usar espaços como esse blog para divulgar nossas idéias, para dar força aos meios contra hegemônicos. Ele reforçou muito o fato de valorizar a produção militante porque ela carrega consigo o sentimento popular de indignação. Adorei quando ele disse que temos que pegar pesado com os estudantes de jornalismo nas universidades pelo BR a fora, não é possível que as pessoas vendam a alma, que tenham como referência o jornalismo feito pela rede Globo. Resumindo: ele deu um pau! Bom demais.
Queria escrever mais, acabei de sair da aula magna com o Renato, mas meu tempo tá acabando aqui no telecentro. Fico devendo as fotos pro post seguinte.
Bem, mas o que eu quero mesmo dizer é que o Congresso da UJS tá massa demais. Quase todos os estados da federação já chegaram aqui. Hoje pela manhã participei do grupo sobre a Democratização da Mídia, que teve como palestrante o genial Altamiro Borges. Ele levantou inúmeros pontos que merecem nossa atenção, um deles é o fato de usar espaços como esse blog para divulgar nossas idéias, para dar força aos meios contra hegemônicos. Ele reforçou muito o fato de valorizar a produção militante porque ela carrega consigo o sentimento popular de indignação. Adorei quando ele disse que temos que pegar pesado com os estudantes de jornalismo nas universidades pelo BR a fora, não é possível que as pessoas vendam a alma, que tenham como referência o jornalismo feito pela rede Globo. Resumindo: ele deu um pau! Bom demais.
Queria escrever mais, acabei de sair da aula magna com o Renato, mas meu tempo tá acabando aqui no telecentro. Fico devendo as fotos pro post seguinte.
10 de junho de 2008
Blog da Gi
Ontem à noite fui no Santíssimo prestigiar a minha amiga Gisele, que lançou seu blog com a proposta de ser um canal aberto para o debate da situação da juventude e da cidade de Porto Alegre. A semana começou bem, aproveitei pra matar a saudade da Gabi que tá "TCCsendo", da Fê e também do Mr. Djedá que há muito não via. Sucesso Gi!
O silêncio - Parte 2
Pensando cá com meus botões e pós período TPM, consegui definir melhor o que é o silêncio. Cheguei a conclusão que a sensação se aproxima do sentimento dos entes queridos dos desaparecidos. Pessoas que somem do mapa, desaparecem do nada.
Seja qual seja o tipo do crime, tipo os desaparecidos políticos, ou as pessoas que simplesmente sairam um dia de casa e nunca mais voltaram, deixaram em que os ama o silêncio. Sim, não há respostas para saber onde estão, ninguém fala nada. Não se encontra o corpo. É a dúvida entre a vida e a morte.
O silêncio é como o corpo que não se encontra, que não se tem notícias, que não é possível enterrar para poder seguir a vida em paz.
Seja qual seja o tipo do crime, tipo os desaparecidos políticos, ou as pessoas que simplesmente sairam um dia de casa e nunca mais voltaram, deixaram em que os ama o silêncio. Sim, não há respostas para saber onde estão, ninguém fala nada. Não se encontra o corpo. É a dúvida entre a vida e a morte.
O silêncio é como o corpo que não se encontra, que não se tem notícias, que não é possível enterrar para poder seguir a vida em paz.
6 de junho de 2008
Tentantando romper o silêncio! (O Silêncio - Parte 1)
O silêncio é o pior de tudo. No silêncio a gente imagina qualquer coisa porque as coisas não são ditas. O silêncio deixa a dúvida, a prissão, um elo rídiculo com o passado. O silêncio é pior do que a briga, do que a raiva. O silêncio é foda!
Tô tentando romper esse maltito silêncio. Preciso de coragem para vencer a covardia.
Tô tentando romper esse maltito silêncio. Preciso de coragem para vencer a covardia.
5 de junho de 2008
Ensinar
Ontem à noite fui dar uma oficina de Corel Draw na Semana de Comunicação da Unisinos. Eu nunca tinha dado uma oficina de corel pra tanta gente, participaram 28 alunos, a lotação da sala.
No princípio fiquei um pouco nervosa, a turma era de pessoas na mesma faixa etária que eu, alguns até mais velhos, isso me deu um certo pânico.Comecei a aula falando da barra de ferramentas lateral, ah que barra! Ali tem várias coisas legais, desde os comandos básicos até efeitos de formas como o smille, o coração, canetas com pré definições de bolhas de sabão etc. Esse tipo de descoberta que as gurias geralmente gostam muito, e como eram a maioria eu ouvia os sussuros "ah, que massa", acho que foi isso que senti quando aprendi a usar o corel lá em 1999.
O mais bacana disso tudo é que era uma turma sem contato nenhum, ou quase nenhum, com o software, tudo que eu falava era realmente novo. Deixei com que eles fizessem alguns exercícios para não esquecer os comandos. Fui solicitada a ir solucionar algumas dúvidas no micro de alguns.
A parada mais legal da noite foi a sensação de atenção, que ontem se voltava pra mim. Estavam ali pessoas que realmente dejesam aprender. Alguns ficaram tirando dúvidas até o apagar das luzes pela monitoria da sala. Ouvi várias declarações legais, o pessoal falando "ah, agora entendi como se faz", depois da aula me senti ótima. Aliás, muito melhor do que o meu dia todo, que foi tomado por mal humor e tristeza pré TPM. Entrei no carro da Unisinos (sim, tinha um carro que me pegou em casa e depois me devolveu) e fiquei pensando que dar aula é uma coisa muito legal, deve ser por isso que os professores que ganham salários tão baixos ainda continam em sala de aula. Esse negócio dá barato!
No princípio fiquei um pouco nervosa, a turma era de pessoas na mesma faixa etária que eu, alguns até mais velhos, isso me deu um certo pânico.Comecei a aula falando da barra de ferramentas lateral, ah que barra! Ali tem várias coisas legais, desde os comandos básicos até efeitos de formas como o smille, o coração, canetas com pré definições de bolhas de sabão etc. Esse tipo de descoberta que as gurias geralmente gostam muito, e como eram a maioria eu ouvia os sussuros "ah, que massa", acho que foi isso que senti quando aprendi a usar o corel lá em 1999.
O mais bacana disso tudo é que era uma turma sem contato nenhum, ou quase nenhum, com o software, tudo que eu falava era realmente novo. Deixei com que eles fizessem alguns exercícios para não esquecer os comandos. Fui solicitada a ir solucionar algumas dúvidas no micro de alguns.
A parada mais legal da noite foi a sensação de atenção, que ontem se voltava pra mim. Estavam ali pessoas que realmente dejesam aprender. Alguns ficaram tirando dúvidas até o apagar das luzes pela monitoria da sala. Ouvi várias declarações legais, o pessoal falando "ah, agora entendi como se faz", depois da aula me senti ótima. Aliás, muito melhor do que o meu dia todo, que foi tomado por mal humor e tristeza pré TPM. Entrei no carro da Unisinos (sim, tinha um carro que me pegou em casa e depois me devolveu) e fiquei pensando que dar aula é uma coisa muito legal, deve ser por isso que os professores que ganham salários tão baixos ainda continam em sala de aula. Esse negócio dá barato!
4 de junho de 2008
novos sonho de consumo
Morar sozinha, ser dona de casa e do nariz trouxeram algumas mudanças. As vitrines das lojas do shopping estão menos atraentes, em compensação, as engenhocas domésticas estão sempre chamando atenção, tipo: carrinho de feira. Sempre achei uma coisa muito de "velho", já hoje, bah! Como eu seria mais feliz sendo a proprietária de um. Bisbilhotando um site dessas coisas que os gênios ou preguiçosos pensam pra deixar a vida mais prática, ou simplesmente mais bonita, encontrei uma torradeira linda. É possível deixar escritos no pão. Ela vem com uma caneta onde dá pra escrever um textinho que depois é impresso na torrada. Imagina poder escrever um bom dia no pão, uma frase de sorte, uma declaração de amor?! Fantástico!!!
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