tudo do cotidiano
5 de maio de 2011
27 de abril de 2011
batendo asas
Há tempos não me sentia tão feliz e emocionada por aprender algo. A piscina nesta noite ficou mais cheia, meus olhos ficaram marejados de alegria ao ensaiar as primeiras braçadas do nado borboleta, mesmo que ainda desengonçada, como uma lagarta que acaba de se transformar. Me senti como uma criança ao aprender a combinação que podem ter as letras. :)
ponte do amor
Pra sempre
Ton e Sandra
Jeka te amo: André Chuí
Fotografei essa ponte na última semana, ela fica próxima a Rio Grande, no caminho para o Chuí, já tinha chamado minha atenção na outra vez, agora registrei. Uma ponte enorme tomada por declarações de amor e carinho. Lindo!
1 de abril de 2011
30 de março de 2011
campo minado
Andar pelas calçadas da Cidade Baixa olhando pro céu, pensando na vida e admirando a paisagem está quase impossível. Tudo porque o simples ato de andar na calçada faz parecer que o cidadão está dentro daquele jogo “campo minado”, é cocô de cachorro pra todo lado.
O que me é mais estranho nisso tudo é que não há cachorros de rua na Cidade Baixa, todos têm um dono. De dia e de noite as pessoas tiram seus cães de casa para que façam suas necessidades na rua, ora bolas, então no mínimo não façam cara de “não é comigo” e recolham a merda produzida.
10 de março de 2011
um pouco de clarice
Y com sua enorme inteligência compreensiva, dedicando-se a não ser humana, no sentido de que ser humana é também ter violências e defeitos. Dedica-se a compreender perdoando os outros. Aquele coração está vazio de mim porque precisa que eu seja admirável. Todos recorrem a ela quando estão com algum conflito e ela "a consoladora oficial", entende, entende, entende. Minha grande altivez: preciso ser achada na rua.
Clarice Lispector - Aprendendo a viver
Clarice Lispector - Aprendendo a viver
2 de março de 2011
Esses meninos fortes
Cruzou a sala em direção a cozinha parecendo que ía se quebrar. Parei o trabalho por um instante para assistir. Felizmente seu corpo não ficou ali pelo chão, mas aquela imagem não me saiu da cabeça.
São tão franzinos e já carregam as coisas pesadas da vida. Não sei quantos aniversários já fizeram, mas parece que bem poucos, algo como 13, 14 ou 15. Talvez eles nunca mais cresçam, afinal, fazendo tanta força assim desde moços, como pode o corpo se desenvolver? E a cabeça?
Os 20 litros de água ou as caixas de rancho cheias que carregam escada a cima e abaixo, estão a deformar mais do que o físico dessas criaturinhas, acho que esse peso todo está esmagando uma parte da juventude. Triste.
São tão franzinos e já carregam as coisas pesadas da vida. Não sei quantos aniversários já fizeram, mas parece que bem poucos, algo como 13, 14 ou 15. Talvez eles nunca mais cresçam, afinal, fazendo tanta força assim desde moços, como pode o corpo se desenvolver? E a cabeça?
Os 20 litros de água ou as caixas de rancho cheias que carregam escada a cima e abaixo, estão a deformar mais do que o físico dessas criaturinhas, acho que esse peso todo está esmagando uma parte da juventude. Triste.
27 de fevereiro de 2011
21 de fevereiro de 2011
paz e parede
Devia ser estudante de arquitetura pelo comentário feito.
- Nossa, olha essas paredes, elas são tortas.
Pensei pra mim: que importância tinham as paredes se a paz estava ali dentro?!
- Nossa, olha essas paredes, elas são tortas.
Pensei pra mim: que importância tinham as paredes se a paz estava ali dentro?!
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